1 de abril de 2011

Marcelo Rubens Paiva / Blecaute

Não fico mais aflito por saber que nada sei. O que é ? De quê ? De onde veio ? Pra onde ? São perguntas cujas respostas não me interessam. O tempo não precisa ser medido; essa frase tem ficado muito tempo na minha cabeça. Não existe diferença entre verdade e mentira, nem a possibilidade de encontrar o bem e o mal; não sei por que catso comecei a pensar nisso. Não fico alegre, nem triste. Há muito não dou risada, nem choro. As palavras não significam nada. Meu corpo se curvou para frente, cansado, desiludido. Não consigo entender o sentido de minha vida. Não consigo entender nada. E isso me comove mais. Os homens fizeram a sua própria história, mas não imaginaram onde iriam desembocar. [...]

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