24 de abril de 2011

Mediocridade coletiva está na moda.

Já diziam os "loucos".

Eu não sei que horas são, eu não sei que dia é hoje. O vento bate vagarosamente nos finos galhos da romãzeira que parada está a muitos anos no meu quintal.
Tenho vontade de sair correndo, nua. Livre de tudo e todos. Descansar em baixo de uma árvore olhando com atenção a cor predominante: o verde. Descansar dos passos que correm atrasados pelas ruas, de buzinas estressadas, motores roncando, vozes falando sem saber o que estão dizendo. Enfim, queria me permitir, um dia, simplesmente “não viver”.
É difícil ter opinião própria hoje em dia, dentro de um mundo tão hipócrita onde tudo é “normal”. O distúrbio mental grupal fez com que ás pessoas não se importassem mais com problemas graves que estão ocorrendo cada dia com mais frequência, a maioria desses problemas ocorrem dentro da juventude. É moda ser homossexual, transar com vários(as), usar drogas, “ chapar o côco ”.  Nunca vou me acostumar com isso. Estou cansada de ser taxada de revoltada, que não gosta de nada, de ninguém. As pessoas tem uma preocupação demasiada comigo, uma preocupação supérflua, enquanto os próprios sujam suas vidas com um ( ou com todos rs ) esses “problemas”. Se eu gosto ou deixo de gostar, o problema é meu. Se eu não demonstro afeto, o problema é meu. Se sou careta, cafona, preconceituosa, revoltada, machista ... O problema também é meu.
E pensar que por conta de uma tatuagem, fui chamada de “marginal”. HAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHA. Minhas condolências a morte de suas mentes podres e pobres. Vocês terão vergonha um dia, quando se lembrarem de tudo isso.

Pedir um dia de paz, é pecado ? Ah é? Humm .. Então, me deixem em paz.

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